Mensagem de 25 de janeiro de 2013



Queridos filhos! Também hoje eu os chamo à oração. Que sua oração possa ser tão forte quanto uma pedra viva, até que, com suas vidas, vocês se tornem testemunhas. Testemunhem a beleza da sua fé. Eu estou com vocês e intercedo diante do meu Filho por cada um de vocês. Obrigada por terem respondido ao meu chamado.

 

 


Comentário da Mensagem

MEDITAÇÃO

 

 

Temos ainda gravado na mente e no coração aquilo que Maria Pavlovic-Lunetti viu no Dia de Natal: Maria e o Menino Jesus, o Menino a dizer perante o silêncio da Mãe e ambos a abençoar-nos. Que comoção! Os pastorinhos de Fátima após a última das aparições na Cova Iria, em Outubro de 1917, também viram o Menino, dessa vez ao colo de São José. «Pareciam abençoar o Mundo com os gestos que faziam com a mão em forma de Cruz», refere a Irmã Lúcia. Nossa Senhora acabara de falar pedindo, como de costume, a recitação diária do Terço, e fazendo um pedido: «Não ofendam mais a Nosso Senhor que já está muito ofendido». 
 
Em 10 de Dezembro de 1925 e em 15 de Fevereiro de 1926, quando a vidente Lúcia já estava no Convento, em Pontevedra, de novo o Menino Jesus lhe apareceu. Em Dezembro, disse-lhe. «Tem pena do Coração da tua Santíssima Mãe que está coberto de espinhos que os homens ingratos a todos os momentos Lhe cravam sem haver quem faça um acto de reparação para os tirar»; em Fevereiro do ano seguinte, para encarregar a Irmã Lúcia de espalhar no Mundo a devoção dos cinco primeiros Sábados em reparação do Imaculado Coração de Maria. No Natal passado, à vidente Maria, o Menino Jesus foi mais lacónico: «Eu sou a vossa paz, vivam os Meus mandamentos».  
 
O Menino e a Mãe, dois corações batendo em sintonia, cheios de amor por nós, mulheres e homens ingratos. Pedem, a Mãe e o Filho, coisas simples e práticas: não ofendam Nosso Senhor, um acto de reparação, a prática dos mandamentos. Para experimentarmos a Paz e alcançarmos o Céu!  
 
Nada de lamechices (lamentações), sobretudo na vida de piedade: «Que a vossa oração seja forte como pedra viva!». A oração faz de nós pedras vivas, ajustadas pelo Espírito Santo sobre o fundamento dos Apóstolos e dos Profetas nesta habitação de Deus, cuja pedra angular é Cristo (cf  Ef 2, 20-22; 1 Pdr 2,5). Pedras vivas deste templo espiritual, a santa Igreja, chamada a testemunhar no mundo a beleza da fé. 
 
O Papa Bento XVI convocou o Ano da Fé para, como disse na Missa de abertura deste, no passado dia 11 de Outubro, «redescobrir cada dia a beleza da nossa fé, a conhecê-la profundamente para uma relação mais intensa com o Senhor, a viver até ao fundo a nossa vocação cristã».  
 
Que bela é a nossa fé católica, que nos anuncia o cumprimento de todos os nossos anseios: de amor, de paz, de perfeição, de eternidade felicíssima, de Deus! «Gostaria de convidar todos a fazerem memória do próprio Batismo, daquele renascimento espiritual que nos abriu o caminho da vida eterna. Possa cada cristão, neste Ano da Fé, redescobrir a beleza de ter renascido do alto, do amor de Deus, para viver como Seu filho». Este convite do Santo Padre no Angelus do Domingo em que se celebrámos a Festa do Batismo do Senhor, chega-nos agora através de Nossa Senhora. Deus não nos seduz pela Sua eternidade, nem pela Sua omnisciência, nem pela Sua omnipotência… Seduz-nos com a beleza dos gestos de amor de Seu Filho, Nosso Senhor. A redescoberta da beleza da fé não é para ficarmos inebriados, fascinados, alienados… Mas para nos pôr a caminho! Como pedras vivas da Igreja do Senhor, deve cada um, “dedicar-se com vontade pronta e sem temor, àquele trabalho que o nosso tempo exige, prosseguindo assim o caminho que a Igreja percorre há vinte séculos “, disse o beato João XXIII, há 50 anos, no Discurso de Abertura do Concílio. No Mundo, ser testemunhas do amor! Nada há mais belo na vida do que o amor, e a nossa fé é fé no Amor: «A fé – ensina Bento XVI – consiste numa relação íntima com Cristo, uma relação baseada no amor d’Aquele que nos amou primeiro até à entrega total de Si mesmo». 
 
Senhora, em Fátima, em Medugorje ou a aonde for, fala-nos de Jesus, conta-nos como O seguiste nos caminhos da fé, ensina-nos o que aprendeste d’Ele. Não Te canses, apesar da dureza do nosso coração, de nos transmitir as coisas que Ele quer que Tu nos digas. Para que a nossa vida seja um reflexo dos Seus gestos de misericórdia, e fale ao Mundo da beleza da fé! Ámen. 
 
 
 
Padre Armando Duarte  
Lisboa

 


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