Maria Filipa Fonseca em 11-09-2013 (Portugal)
(conteúdo do testemunho é de responsabilidade do autor)
Queridos Todos
Cá estou eu outra vez!
Não quero ser maçadora, não quero protagonismo, só queria muito que o
grupo fosse mantendo contacto!
Depois de ouvir tantos testemunhos dos frutos de Mediugorje... só
sinto vontade de partilhar também... um pouco de mim... e... o
tanto que vocês me deram naquela semana tão especial!
Em primeiro lugar, agradeço imenso o contacto telefónico da nossa
querida Fernanda Agapito, de Alzejur, que nos foi encantando com a sua
voz... e como ela dizia e muito bem *"Quem canta, reza duas vezes"*
Fernanda, obrigada pelo teu contributo! Obrigada pelo teu sorriso
fácil, pela tua alegria em louvar a Nossa Mãe do Céu e o Nosso Deus
todo poderoso!
E agora conto-vos um dos "miminhos" simples que recebi da Gospa:
Quando descia o Monte Podbro comecei, à semelhança da minha irmã
Catarina e repetindo o gesto do Padre Slavko (que exemplo de humildade
e persistência), a apanhar algum lixo que ia encontrando no caminho.
Como não levava saco, fui atando os pedaços a um plástico comprido que antes embrulhava uma bengala e que, também, foi abandonado na colina... ... ...
Entretanto chegámos ao local das primeiras aparições de Nossa Senhora... parei...
... observei os outros, vendo as suas manifestações de fé e amor à GOSPA...
... olhei a imagem... bonita sem dúvida, mas... não sabia o que fazer... parecia que nada... nada... estava num sítio tão especial e *nada*...
Senti, sim, uma brisa fresca, nada de mais, não? (tal como a mulçumana contou na aldeia das mães, recordam?)...
olhei para os espinheiros, as pedras... ... então e os sinais?... onde... *nada*...
De repende, fui atraída pelo choro de um menino (2 ou 3 anos)... procurei-o e encontrei-o... sentado nas pedras à frente da mãe e ao lado da irmazinha (3 ou 4 anos)... ... chorava... chorava... a mãe parada... a irmã parada...
Lembrei-me dos 2 abrunhos (ameixas) que trazia na sacola... estendi-lhe a mão... olhou-me... tirou um e deu a 1.ª dentada...
... enquanto isso, estendi a mão à irmã que também pegou e provou... Depois da primeira dentada, o menino fez cara de desgosto, virou-se para a mãe e deu-lhe o abrunho (ameixa)... ela aceitou-o e comeu-o sem hesitar. E agora... não gostou... ficou sem nada...
Lembrei-me logo das 2 tostas que também trazia comigo, ofereci uma a cada um dos pequenos que aceitaram, comeram... e o choro cessou...
*Senti-me bem neste pequeno instinto maternal que em mim actuou!*
Retirei-me... feliz!
Mais abaixo, no ponto de encontro do grupo, estava uma mulher, à sombra, com uma cestinha de fruta em canudos de papel.
Olhei as uvas com desejo, que bem me saberia a sua doçura (e logo agora que já não trazia nada comigo)... perguntei o preço e, enquanto tirava o porta-moedas da sacola, ela reparou que eu trazia um molho de lixo atado na outra mão... de imediato pediu-me o lixo (por gestos) foi até ao seu carro vermelho (velhíssimo), tirou um saco de plástico grande e acondicionou o "meu" lixo dentro.
Comprei dois canudos de uvas, ela fazia sinal para eu levar os maiores e mais viçosos... e, para meu espanto, acrescentou 3 abrunhos (ameixas) no cimo das uvas que acabara de comprar. *Bac... o meu coração disparou!!... só podia sorrir :)). "Dá e receberás!"
Para mim ter dado aqueles abrunhos e tostas às crianças foi suficientemente gratificante. Poder acalmar aquele choro, bastava-me!
Mas Nossa Senhora quis dar-me um "miminho" seu!
Colocou no meu caminho, uma mulher discreta, paciente e atenta, que reparou em mim, recolheu o "meu" lixo e me presenteou com 3 abrunhos (ameixas) deliciosos, qual cereja no topo do bolo!!!
Transbordando de alegria, não resisti a oferecer as uvas que comprei, distribuir por quem quis aceitar... e saibam vocês, caros companheiros de peregrinação, que quem provou uma uva naquela manhã... provou o amor que a Nossa Querida Mãe do Céu tem por todos nós!!
Saudades Filipa
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