Mensagem de 25 de julho de 2013



“Queridos filhos, com alegria no coração convido todos vocês a viverem a sua fé e a testemunhá-la com o coração e exemplo de todas as formas. Decidam-se, filhinhos, a ficarem longe do pecado e das tentações, e que em seus corações haja alegria e amor pela santidade. Filhinhos, eu os amo e os acompanho através de minha intercessão diante do Altíssimo. Obrigada por terem atendido ao meu chamado.”




Comentário da Mensagem

Meditação da mensagem do dia 25 de julho de 2013

 

 

Queridos filhos, com alegria no coração, Eu convido-vos a todos a viver a vossa fé e a testemunhá-la com o coração e pelo vosso exemplo de todas as formas. Filhinhos, decidi-vos a ficar longe do pecado e das tentações e que nos vossos corações haja alegria e amor pela santidade. Filhinhos, Eu amo-vos e acompanho-vos com a minha intercessão diante do Altíssimo. Obrigada por terdes acolhido o meu apelo.

 

Queridos filhos, com alegria no coração , Eu convido-vos…

O Papa Francisco aprendeu com a Gospa…«Para ter acesso ao povo brasileiro é preciso passar pelo portal do seu imenso coração; por isso permitam-me que bata delicadamente a essa porta. Peço licença para entrar a fim de passar esta semana com vocês». Foram estas as suas primeiras palavras ao chegar ao Rio de Janeiro, para presidir à Jornada Mundial da Juventude. E é assim, com a mesma delicadeza, que sempre Nossa Senhora se dirige aos seus «queridos filhos», como quem pede licença para entrar na nossa vida. Se abrirmos a porta do nosso coração, por essa porta aberta entra Ela e entra Cristo!

 

Claro, bom mesmo seria que fizessemos como o Papa Francisco… Naquela celebração no Santuário de Nossa Senhora da Aparecida, dizia: «Viemos bater à porta da casa de Maria. Ela abre a porta, deixa-nos entrar e logo nos aponta o Seu Filho. E pede-nos: “Fazei o que Ele vos disser”. Sim, Mãe nossa, comprometemo-nos a fazer o que Jesus nos disser! Com esperança, abertos às surpresas de Deus e cheios de alegria».

 

Poderemos ser ainda mais expeditos, embora o resultado final seja o mesmo… Mal chegados à casa da Mãe, logo que Ela abre a porta, dizermos: «Mostra-nos Jesus!». Quando esta antecipação acontece, como fica feliz a Mãe do Céu!

 

Mas há um problema… Não é possível fazer o que Jesus diz que devemos fazer e, ao mesmo tempo, dar confiança ao tentador. Daí que a Mãe insista: Decidi-vos a ficar longe do pecado e das tentações…

 

Tem toda a razão, a Beata Teresa de Calcutá: «Todos somos capazes, tanto de fazer o bem, como de fazer o mal. Não nascemos maus: toda a gente tem em si algo de bom; uns escondem-na, outros ignoram-na, mas a bondade está neles. Deus criou-nos para amarmos e sermos amados; assim, escolher um caminho ou outro é uma espécie de teste que Deus nos envia. Deixar de amar pode levar-nos a dizer que sim ao mal, sem nos apercebermos sequer até onde isso poderá conduzir-nos».

 

Não queremos dizer que sim ao mal. Fazer o que Jesus nos disser é o nosso propósito e esse é o desejo de Nossa Senhora. Para evitar o pecado, há que vencer várias tentações: a lentidão, a saudade, a curiosidade, o medo… «Nós somos fracos e temos de fugir», recomendava Santa Teresinha. O Papa Francisco, certamente inspirado pela Santa da sua devoção, di-lo de forma mais sugestiva: Despacha-te! Se não consegues lutar, foge daí, porque o fogo e o enxofre vão matar-te!». Até das situações próximas de perigo, como nos ensina a Igreja, devemos fugir, quanto mais das tentações.

 

O desconhecimento da nossa própria realidade, termos de nós próprios um conceito desmesurado, a imprudência, não raro nos enredam em situações que nos levam ao pecado. A curiosidade levou Eva a colher e a comer o fruto da árvore do Éden da qual Deus lhes havia proibido de comer (cf. Gn 3, 1-6). Desobediência escusada… Havia todos os frutos nas outras árvores do Paraíso! E as cebolas do Egipto?... (cf. 16, 2-3). Quando, depois de libertos – com a ajuda de Deus, claro – de uma situação de pecado, voltamos “ao lugar do crime” movidos pela saudade que o diabo astutamente sabe semear no nosso coração. E o medo de quem se apoia unicamente nas suas próprias forças… Como vou ser capaz? Tolhidos pelo medo perecemos ali mesmo, exaustos, quando aquela mão estendida estava ali tão próximo. Voltamos ao Santuário da Aparecida para de novo escutar o Papa: «Quantas dificuldades na vida de cada um, do nosso povo, das nossas comunidades, mas por maiores que possam parecer, Deus nunca deixa que sejamos submergidos. O "dragão", o mal, faz-se presente na nossa história, mas ele não é o mais forte. Deus é o mais forte, e Deus é a nossa esperança!».

 

Esquecia-me da presunção! A presunção de que nada nos abalará uma vez que confiamos na presença de Deus. Se está connosco Aquele que acalmou a tempestade, que susteve Pedro não deixando que ele se afundasse nas águas revoltas do Lago da Galileia (cf Mt 14,18s), e nos exorta a ter fé em vez de preocupações, já que o Pai celeste, omnipotente e cheio de misericórdia, nos proporcionará as coisas de que precisamos (cf Mt 6, 25-30), porque havemos de temer?

 

A propósito desta tentação, é lapidar aquilo que diz o Beato Charles de Foucauld na meditação «Oito dias em Efrém»: «Mas que a vossa confiança não nasça da negligência, da ignorância dos perigos, nem da confiança em vós mesmos ou noutras criaturas. Os perigos que correis são iminentes: os demónios, inimigos fortes e manhosos, a vossa natureza, o mundo, fazem-vos continuamente uma oposição encarniçada. (…) Nesta vida, a tempestade é quase contínua e a vossa barca está sempre prestes a soçobrar. Mas Eu estou presente e comigo ela é insubmersível. Desconfiai de tudo e sobretudo de vós mesmos, mas tende em Mim uma confiança total, capaz de banir toda a inquietação».

 

Filhinhos, Eu amo-vos e acompanho-vos com a minha intercessão diante do Altíssimo.

 

A luta contra as tentações não é fácil e superar as situações de pecado é ainda mais difícil. Todos já o experimentámos. Há contudo uma “arma secreta”… O Papa Francisco chama-lhe «uma atitude virtuosa»: é «a graça do Espírito Santo». Bem expressiva a exortação de Guilherme de Saint-Thierry, um monge beneditino, depois cisterciense, que viveu na primeira metade do século XII, que há dias nos chegou no “Ofício de Leituras”: «Ninguém conhece o que há em Deus, a não ser o Espírito de Deus (1Cor 2,11). Corre, pois, a participar do Espírito Santo. Ele torna-Se presente logo que é invocado; mais ainda, não poderia ser invocado se não estivesse já presente. E, quando é invocado, vem e traz consigo a abundância da bênção de Deus. É essa a torrente impetuosa do rio que alegra a cidade de Deus (Sl 45,5). Maria Santíssima conhece muito bem o Espírito Santo. Ela ama-nos e intercede por nós. Com Maria aprenderemos a cultivar esta «atitude virtuosa». A graça do Espírito Santo será em nós essa torrente impetuosa capaz de arrastar nela o diabo, o tentador, o pecado; uma torrente que inundará o nosso coração de alegria e que, na enxurrada, traz consigo um irresistível desejo de santidade.

 

Cónego Armando Duarte


voltar

 

Buscar  
Em    
 
 
 
 
 
 
 
Digite seu e-mail abaixo para receber nossas atualizações.
 
 
 
 

Testemunho de

Testemunho de

Testemunho de Maria Auxiliadora Almeida Castro - Montes Claros - MG

Ver Mais Testemunhos
Envie seu Testemunho
 
  Siga-nos Facebook Facebook  
 
© 2024 medjugorje.org.br | medjugorje.org.pt - Site melhor visualizado em Internet Explorer 8 - 1024x768 px ou superior.